Ampliadas ações de campo contra o mosquito Aedes Aegypti‏

Combate intensificado
Ascom/Gabriel de Oliveira

Preocupada com o avanço no número de casos notificados, a exemplo do que ocorre em todas as regiões do país, a Secretaria Municipal de Saúde está ampliando as ações permanentes de campo para reduzir o índice de infestação das larvas do Aedes aegypti, que é o principal transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Entre as medidas já dotadas está a intensificação do trabalho dos agentes de combate às endemias.

A coordenadora municipal de Combate às Endemias, enfermeira Tatiana da Silva Pires, afirma que o município permanece em estado de alerta e mobilizado para tratar uma maior quantidade de reservatórios de água visando eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Ela explica que a ampliação do trabalho busca proteger toda a população, principalmente as mulheres grávidas que estão sujeitas à microcefalia, doença que tem provocado sérios prejuízos aos bebês de mães contaminadas pelo zika vírus.

Tatiana Pires lembra que a microcefalia tornou-se uma preocupação não só do Brasil, mas dos governos de outros países da América Latina, Europa e da América do Norte, além de asiáticos. A coordenadora de Combate às Endemias adverte também que o combate ao mosquito transmissor do chikungunya, zika e dengue não depende somente do poder público, mas requer o engajamento da sociedade, incluindo as empresas. Ela orienta que todos podem implantar um sistema de ronda semanal nos quintais, áreas de serviço e áreas baldias para eliminar possíveis focos do inseto e evitar a proliferação.

A coordenadora destaca ainda que a guerra contra o mosquito, vetor de diversas doenças, só será vencida com a participação efetiva de todos, porque a maioria dos criadouros encontra-se dentro dos imóveis, em grandes reservatórios, como caixas d’água, cisternas e tanques, mas também em calhas, vasos de planta, pneus, garrafas pet, tampas e outros vasilhames.  “São esses criadouros que precisam ser eliminados, mas que não depende somente dos agentes de endemias”,  sublinha.

Tatiana Pires ressalta que doenças como a síndrome de Guillain-Barré estão relacionadas à chikungunya e zika vírus, que trazem consequências gravíssimas. O zika vírus, por exemplo, pode causar problemas neurológicos e físicos, com sequelas irreversíveis para as crianças. “Isso tudo pode ser resolvido com ações preventivas que requerem a participação de todos”, afirma.

A coordenadora de Combate às Endemias de Itabuna diz que o município mantém o trabalho de campo, que será ampliado com um número ainda maior de agentes de endemias em visitação domiciliares. Ela pede que as pessoas continuem recebendo os agentes de endemias, que durante as visitas devem apresentar a carteira de identidade (RG), além estar uniformizado e portando crachás de identificação.